quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Poster - Joaquim Agostinho


terça-feira, 29 de setembro de 2009



Sporting 1993/94


segunda-feira, 28 de setembro de 2009



Inauguração Estádio José Alvalade



Com os êxitos alcançados no anos 50´s, ano após ano, a exigência de um estádio Olímpico era cada vez maior. No entanto, com o empenho e esforço de todos os Sportinguistas esse desejo foi concretizado, com muito do dinheiro necessário ao pagamento da construção do Estádio a ser doado pelos sócios.

Em 30 de Maio de 1954, mais ou menos por altura do início dos trabalhos, já se estimava que os sportinguistas tivessem contribuído com cerca de oito milhões de escudos, quantia assinalável para a época. Sob a liderança do Presidente Góis Mota, os sócios e adeptos mobilizaram-se e ficaram célebres as sessões de “picaretada”, nas quais os leões pagavam às vezes até vinte escudos pelo direito de ajudar na demolição do campo antecessor do Estádio José Alvalade.



No dia 27 Março 1955 iniciou-se a construção do Estádio José Alvalade. A iluminação do Estádio José Alvalade, outra inovação introduzida em Portugal pelo novo recinto, iria permitir a realização de competições nocturnas dos mais variados desportos, o que fazia com que o Estádio José Alvalade fosse o único da Península Ibérica com característica de Estádio Olímpico. Tal como o sistema eléctrico, a aparelhagem sonora montada no novo Estádio do SCP era na altura o último grito a nível tecnológico. A sua edificação foi obra da mobilização dos sportinguistas e no final ficou uma obra de estrutura olímpica, imponente e avançadíssima para a época.



Inauguração - O Estádio José Alvalade foi inaugurado a 10 Junho 1956, foi o sexto campo na ordem de recintos desportivos do SCP, primeiro de raiz a ser baptizado com o nome do seu fundador. Para além do festejo do quinquagésimo aniversário, o clube estava nesta altura a passar por um grande apogeu em diversas modalidades.



A inauguração foi memorável e grandiosa, à maneira da época. Estiveram presentes cerca de 60.780 espectadores, numa festa que envolveu um desfile de 1500 atletas do Clube, e que contou com a presença de representantes de 31 Federações e Associações Desportivas, 200 Clubes e 71 Filiais do Sporting Clube de Portugal, contemplando também um jogo em que o Sporting reforçado com elementos de outros clubes, perdeu por 2-3 com o Vasco da Gama.



Nesse jogo de festa o Sporting alinhou da seguinte maneira: Carlos Gomes, Caldeira e Joaquim Pacheco; Fernando Cabrita (do Sporting da Covilhã), Falé (do Lusitano de Évora) e Juca; Hugo Sarmento, Vasques, Miltinho, Mário Imbelloni (sem clube) e João Martins. O primeiro golo foi marcado por Juca, na própria baliza, tendo o primeiro golo do Sporting a ser apontado por Miltinho, que fez o 1-2.

sábado, 26 de setembro de 2009



FC Porto 1-2 Sporting
(Época 1996/97 - 23º Jornada)



Recordamos hoje aqui no Tesouro Verde, a penúltima vitória do Sporting na cidade do Porto, frente ao FC Porto, em jogos a contar para o Campeonato Nacional, actual I Liga. Foi na época de 1996/97, que o Sporting venceu no antigo estádio das Antas. Com Octávio Machado no comando técnico da equipa, o Sporting realizou uma boa segunda volta de campeonato, acabando mesmo por alcançar o segundo lugar na classificativa final da prova, dando este lugar acesso à Liga dos Campeões. Apresentamos aqui o FC.Porto – Sporting, 23º Jornada, época 1996/97:

Estádio das Antas, Porto, 15 de Março de 1997.
Árbitro: José Leirós (Porto)

Equipa: De Wilde; Luís Miguel, Marco Aurélio, Beto, Pedrosa; Pedro Barbosa (Saber, 84), Pedro Martins, Oceano (cap.), Hadji; Iordanov (Dominguez, 52), Sá Pinto (Vidigal, 61).

Treinador: Octávio Machado


Golos: 0-1, Beto (29 m); 0-2, Pedro Barbosa (53 m); 1-2, Barroso (71 m).



9º Taça, Campeão Europeu



No dia 3 Fevereiro de 1985, a equipa de atletismo do Sporting, comandada pelo Prof. Mário Moniz Pereira, conquista a 9º Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-mato, na Aldeia das Açoteias.

Constituição da Equipa: Rafael Marques, Carlos Lopes, Prof. Moniz Pereira, Dionísio Castro, Fernando Mamede, Helder Jesus e Ezequiel Canário.



Sporting 1999/00



Constituição da equipa:

Em cima (da esquerda para a direita): Schmeichel, Pedro Barbosa (cap.), Marcos, Beto, Duscher, Vinicius.
Em Baixo: Saber, Toñito, Edmilson, Ayew e Delfim.

Treinador: Giuseppe Materazzi ; Augusto Inácio.

Títulos: Campeão Nacional de Futebol.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Capitão de Esforço e Dedicação - Oceano



 Oceano


Oceano Cruz, começou a sua carreira de futebolista como avançado, na margem sul do Tejo, jogando no Almada e no Pescadores da Costa da Caparica antes de se transferir para o Odivelas. Foi na Madeira, e no Nacional, que começou a recuar no terreno, ficando mais longe do golo. Jogador discutido, muitos consideravam-no sem categoria técnica para grandes feitos, Oceano foi um caso raríssimo de auto-aperfeiçoamento.


Ingressou no Sporting na temporada 1984/85, pela mão de Pedro Gomes, seu ex-treinador no Nacional da Madeira, onde nesse mesmo ano viria a ser adjunto de John Toshack no corpo da equipa técnica. No Sporting, Oceano tornou-se sem dúvida, um jogador bastante voluntarioso, que por vezes por querer fazer tanto, e bem, se atrapalhava. Personalizava a força em campo, era inquebrável jogando sempre no limite.

Eis a sua ficha biográfica no Sporting:

Nome: Oceano Andrade da Cruz
Data de Nascimento: 27 de Julho de 1972, São Vicente (Cabo Verde);

Épocas: 11 (1984-91, 1994-98) ;
Estreia no Sporting como sénior: A.Coimbra 3-2 Sporting, 2/09/1984 ;
Jogos: 543 ;
Golos: 76 ;
Taça de Portugal: 1 título (1994/95) ;
Supertaça: 2 títulos (1987/88 e 1995/96);
Selecção Nacional: 33 Internacionalizações ;


A pouco e pouco assumiu-se como um daqueles indispensáveis que existem sempre em todas as equipas, em todos os tempos e em todos os lugares. Disponível até ao limite das suas forças – que pareciam inesgotáveis -, solidário com os companheiros, intransponível para os adversários, foi igualmente impondo, além do seu estilo nem sempre ortodoxo, nem sempre plástico, uma liderança firme, quase silenciosa.

Foto: Oceano ergue a Supertaça conquistada ao rival Benfica, época 1987/88.

Foto: Oceano no jogo Sporting 2-0 Tiresense, época 1994/95.

Em 1991, Toshak, agora treinador do Real Sociedad, convidou-o juntamente com Carlos Xavier para ingressarem no clube basco . A sua dedicação em campo fez com que torna-se um ídolo em terras de nuestros hermanos. No final de algumas épocas, em 1994 regressa novamente ao seu clube do coração, e melhor que nunca.


Fez ainda 4 temporadas ao mais alto nível, durante as quais cimentou a preponderância conquistada na Selecção Nacional, como referência para uma jovem geração (a de ouro) que estava a chegar.
Foi capitão do Sporting durante largos anos, quem com ele lidava sabia que podia encontrar uma pessoa rigorosa e disponível para ajudar o grupo.

Foto: Oceano nos minutos finais do jogo da Supertaça 95/96, FC-Porto 2-2 Sporting, defendeu a baliza do Sporting. Não sofreu nenhum golo.

No final de 1997/98, após algumas divergências com a direcção, deixa o clube do seu coração com alguma mágoa e ingressa no Toulouse, clube francês, e por lá terminou a sua brilhante carreira de futebolista.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


"Big Mal", Malcolm Allison


Foto: Malcolm Allion (à esq.) e Jaime Lopes (director departamento futebol).

Em Maio de 1981 a direcção do Sporting, escolhe o inglês Malcolm Allison para comandar a equipa técnica na temporada 81/82. Neste caso, o britânico foi chamado para liderar uma equipa de luxo, onde pontificavam nomes como os de Manuel Fernandes, Rui Jordão, António Oliveira, Venâncio e Virgílio ou o guarda-redes húngaro Meszaros.



Chegou a Portugal depois de uma carreira de sucesso em terras britanicas, no Crystal Palace e no Manchester City, Allison, ou "Big Mal", como ficou conhecido, foi o primeiro a levar o Sporting a vencer em Inglaterra para as competições europeias (goleada de 4-2 sobre o Southampthon) numa das noites fantásticas da equipa leonina.


Foto: Malcolm Allison saúda os seus jogadores.

Na temporada de 81/82, de memória para todos os Sportinguistas que viveram nessa época, o Sporting sob o comando de Allison teve um começo de Campeonato um pouco tribulado, resultante do empate 0-0 em casa com o Belenenses. No entanto, os leões conseguiram terminar a primeira volta do campeonato invictos, apenas com o referido empate e outro com o Boavista. No final, o Sporting celebrou o título de Campeão Nacional a 3 jornadas do termo da prova, na deslocação ao Estoril, com 4 pontos de vantagem sobre o eterno rival e vizinho Benfica, e com 5 sobre o FC Porto.

Eis a sua ficha biográfica desportiva no Sporting:

Nome: Malcolm Alexander Allison
Data de nascimento: 5 de Setembro de 1927, Dartford (Inglaterra);
Função: Treinador futebol profissional;
Épocas: 1 (1981/82)
Campeonato Nacional: 1 título época 1981/82, Classificação 19 V, 8 E, 3 D;
Taça de Portugal: 1 título época 1981/82, frente ao Sporting de Braga com resultado 4-0 ;


Foto: Malcolm Allison e os seus jogadores (Eurico, M.Fernandes, Freire e Virgílio) festejam a conquista da Taça de Portugal 81/82.

A juntar ao título de Campeão Nacional, Malcolm Allison e os seus fabulosos jogadores, acabaram por alcançar a dobradinha, ao conquistar a Taça de Portugal, numa final disputada contra o Sporting de Braga (vitória 4-0).



No Verão de 1982, cai a má noticia, quando decorria o estágio da equipa de pré-temporada na Bulgária, Allison acabou por ser despedido pelo Presidente João Rocha na sequência de alguns excessos, em que era pródigo e que geraram alguma instabilidade e indisciplina.


Foto: revista do jornal Record, comemorativa da conquista do Campeonato Nacional 1999/00.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


"O Diabólico", Albano



Nasceu no Seixal um dos Cinco Violinos, Albano, onde para muitos, possuía o talento mais genuíno de todos os seus comparsas da orquestra.
A sua paixão pela bola era inegociável e o talento com que a tratava constituía um dom genético que tinha tanto de inexplicável como de belo. Tudo isto fez de Albano, um dos mais geniais jogadores portugueses de todos os tempos, um especialista das linhas (a esquerda e a final), um alimentador da vocação goleadora de todos os avançados com quem jogou e, ele próprio, um jogador com remate fácil e certeiro. É sem dúvida, uma das referencias históricas do Futebol do Sporting e Nacional. Eis a sua ficha biográfica no Sporting:

Nome: Albano Narciso Pereira
Data de Nascimento: 21 de Dezembro de 1921, Seixal.
Épocas: 10 (1943 a 1953);
Estreia no Sporting: Sporting 5-1 Oriental, Estádio do Lumiar, Lisboa, 29/09/1943.
Jogos: 508;
Golos: 242;
Campeonato Nacional: 8 títulos (1943/44; 1946/47; 1947/48; 1948/49; 1950/51; 1951/52; 1952/53);
Campeonato de Lisboa: 2 títulos (1944/45; 1946/47);
Taça de Portugal: 4 vitórias (1944/45; 1945/46; 1947/48);
Internacionalizações: 15


Foto: Albano (à esq.), Jesus Correia (ao centro) e Travassos (à drt).

Vestiu a camisola leonina durante 13 épocas, onde somou apenas 15 internacionalizações (3 golos), o que não deixa de ser um número escasso, para a importância que teve no futebol português e para as paixões que sempre despertou, sobretudo entre família Sportinguita.



Juntamente, com Travassos e Vasques, Albamo conquistou 14 títulos, oito dos quais por vitórias na I Divisão, levando os mesmos a recordistas da história leonina.



No dia 29 de Junho 1957, o grande futebolista Albano despede-se do Futebol. Na foto acima, o Presidente da Direcção Dr. Francisco Cazal Ribeiro despede-se do violino Albano.

terça-feira, 22 de setembro de 2009



Campeão Europeu 1976/77



Eis a equipa do Sprting, Campeã da Europa de Hóquei Patins 1976/77:

Em cima da esquerda para a direita: Sobrinho, Jorge, Chana, Livramento, Garrido.
Em baixo: Carlos Alberto, Carmelino, Ramalhete e Rendeiro (cap.).

Treinador: Torcato Ferreira

Bola de Prata 1992/93 - Cadete



Jorge Cadete


Jorge Cadete, a referência como avançado do Sporting e do futebol Português no inicio da década de noventa. Cadete era autêntico avançado, onde marcar golos, era a sua principal missão.
Findado o seu percurso no futebol de formação leonino, ingressou no V.Setúbal a termo de empréstimo na temporada 88/89, regressando a Alvalade um ano depois para fazer parte do plantel sénior.

Foto: Cadete, numa jogada no embate entre Sporting - FC Porto, época 1990/91.

Vestiu a nossa camisola verde e branca durante  oito anos, onde na temporada 92/93, acabou por alcançar o prémio de melhor marcador do Campeonato Nacional, Bola de Prata, com a marca de 18 golos apontados. Na memória de todos os Sportinguistas ficou, também nesse mesmo ano, um golo apontado de calcanhar frente ao Beira-Mar, em Aveiro.

Eis a sua ficha biográfica desportiva no Sporting:

Nome: Jorge Paulo Cadete dos Santos Reis
Data de Nascimento: 27 de Agosto de 1968, Pemba (Moçambique).

Épocas: 7 (1987/88 e 1989/96);
Estreia no Sporting: Sporting 4-1 Rio Ave, Estádio José de Alvalade (Lisboa), 23/08/1987.
Jogos: 203 ;
Golos: 81 ;
Taça de Portugal: 1 título (1994/95) ;
Selecção Nacional: 22 internacionalizações ;

Foto: Cadete e a sua bola de Prata época 1992/93.

Foto: Cadete festeja o golo apontado ao V.Guimarães, época 1993/94.


Basket - Juvenis 1956

segunda-feira, 21 de setembro de 2009



Olhanense 1-2 Sporting
(Quartos-final Taça de Portugal - 1995/96)



Treze anos depois, recordamos hoje aqui no Tesouro Verde, o último encontro em jogos oficiais, entre Olhanense - Sporting. Numa época bastante conturbada, o Sporting acabou por chegar à Final Taça de Portugal, a celebre final do caso Very Light, frente ao rival Benfica. No entanto, nos quartos-final da competição, o Sporting deslocou-se à cidade de Olhão, para defrontar o Sporting local, Sporting Clube Olhanense. Com a saída de Carlos Queiroz, semanas antes do referido jogo, o comando da equipa ficou entregue antiga glória Sportinguista, Fernando Mendes.



Foto: Treinador Fernando Mendes (à esq.), no banco orientando a equipa no jogo.

Estádio José Arcanjo, Olhão 25 Fevereiro 1996.
Árbitro: Augusto Duarte (Braga)

Equipa: Costinha; Nélson, Oceano, Naybet, Nuno Valente; Carlos Xavier (Vidigal, 45), Sá Pinto, Iordanov (cap) (Dominguez, 45), Afonso Martins (Pedro Barbosa, 71); Amunike, Paulo Alves.

Treinador: Fernando Mendes

Golos: 0-1, Paulo Alves (10 m); 1-1, Xabregas (18 m); 1-2, Sá Pinto (90 m).




Foto: Sá Pinto na condução do esférico.


Foto: Amunike numa disputa pelo esférico.


domingo, 20 de setembro de 2009




"Açoreano Sportinguista", Mário Lino



Nasceu na ilha da Horta, e foi aí que Mário Lino começou a dar os seus primeiros pontapés numa bola. Começou a sua carreira de futebolista no Fayal Sport, onde logo apenas com 13 anos de idade já jogava na equipa principal deste clube. Mais tarde, ingressou no Lusitânia na ilha terceira, clube mais representativo dos Açores. Esta foi simplesmente a primeira transferência de um jogador entre clubes açorianos. Representou as cores do Lusitânia durante quarto anos até ingressar no Sporting Clube de Portugal.


Foto: equipa do Sporting época 58/59, composta por Mário Lino (em cima, o primeiro da esquerda para direita) e ainda dois dos violinos, Vasques e Travassos.

Na temporada 1958/59, a equipa do Sporting, no sector defensivo, estava em renovação. Com a chegada de Mário Lino, o treinador Enrique Fernandez, apostou no açoriano como defesa-direito. Mário Lino, respondeu muito bem a esse desafio, pois apesar deste ser baixo era muito forte fisicamente e tinha uma grande capacidade de desarme, que aliada à sua excelente técnica individual, o tornou num jogador que também era capaz de participar nas acções ofensivas da equipa. Eis a sua ficha biográfica desportiva no Sporting:

Nome: Mário Goulart Lino
Data de Nascimento: 9 de Janeiro de 1937 , Horta (Açores).
Épocas: 9 (1958 a 1967) ;
Estreia no Sporting: Barreirense 0-1 Sporting, Barreiro, 14/09/1958
Jogos: 184 ;
Golos: 6 ;
Campeonatos Nacional: 2 títulos (1961/62, 1965/66);
Taça de Portugal: 1 título (1962/63);
Taça das Taças: 1 título (1963/64);
Troféu Teresa Herrera: 1 título (1962/63);
Internacionalizações: 6 ;

Como Treinador
Campeonatos Nacional: 1 título (1973/74);
Taça de Portugal: 2 vitórias (1972/73 e 1973/74);


Foto: Pelé (à esq.), Mário Lino (ao centro) e Garrincha (à drt.) no enconto Portugal - Brasil em 1962.

Mário Lino, jogador de grande entrega, vestiu a camisola verde e branca durante 9 anos, consagrando-se num grande atleta de excelência do clube. Já na fase final da sua carreira, contribuiu para o desempenho da equipa leonina, na conquista da Taça dos Vencedores das Taças em 1964.

Terminada a sua carreira como futebolista, na época 1967/68, Mário Lino é designado treinador da equipa de Juniores. Começa aqui a sua carreira de treinador de futebol.



Foto: Mário Lino (treinador), dá ordens a Yazalde no intervalo do jogo Sporting - Benfica 1974.

Em Janeiro de 1968, foi nomeado treinador da equipa principal, substituindo Fernando Caiado, orientando a equipa até à chegada de Armando Ferreira, de quem passou a ser adjunto, funções que manteve após a entrada de Fernando Vaz, com o qual voltou a ganhar o Campeonato Nacional na temporada 1969/70.


Foto: Mário Lino (treinador) e Osvaldo Silva, equipa técnica época 73/74.

Em Fevereiro de 1972, é novamente chamado ao comando da equipa, para substituir Fernando Vaz, que entretanto tinha entrado em litígio com a Direcção do clube, conseguindo aí a sua primeira presença como treinador numa Final da Taça de Portugal, em que o Sporting perdeu por 3-2 com o Benfica.

Na temporada seguinte, com a chegada do inglês Ronnie Allen, voltou a ser adjunto, mas mais uma vez acabou por ficar com a equipa nos braços a cinco jornadas do fim do Campeonato, e conseguiu novamente chegar à Final da Taça de Portugal, vencendo agora por 3-2 o V.Setúbal.


Foto: Mário Lino e os seus jogadores, festejam a conquista da Taça de Portugal frente ao V.Setúbal, época 72/73.

Nomeado treinador principal para temporada seguinte, 1973/74, que ficaria na história como uma das melhores de sempre do Sporting, chegou às meias-finais da Taça das Taças, e ganhou o Campeonato e a Taça de Portugal, embora Mário Lino já não tenha estado no banco na Final desta, devido a um desentendimento com a Direcção, relacionado com a preparação da época seguinte, que ele considerou que estava a ser mal conduzida.


Foto: Jogadores levam Mário Lino em ombros, todos festejam a conquista do Campeonato Nacional época 73/74.

Mário Lino, prossegue então a sua carreira de treinador em vários clubes nacionais. Devolvidos 17 anos, 1991, regressou ao Sporting pela mão de Sousa Cintra, presidente na altura, para ocupar o cargo de Secretário Técnico, com funções de supervisão e coordenação do Departamento de Futebol Juvenil do Sporting.

Dois anos depois, 1993, passou ser o Chefe do Departamento de futebol profissional. Em 1996, regressa ao futebol juvenil do Clube, para exercer funções de coordenador administrativo, função que ainda mantém na actualidade no centro de formação na Academia Sporting.

sábado, 19 de setembro de 2009


Sporting 1992/93



Constituição da equipa:

Em cima (da esquerda para a direita): Leal, Pedro Barny, Cherbakov, Carlos Jorge e Ivkovic.
Em Baixo: Cadete (cap), Peixe, Balakov, Iordanov, Marinho e Figo

Treinador: Bobby Robson

sexta-feira, 18 de setembro de 2009



Domingos Castro


Domingos da Silva Castro natural de Fermentões, Guimarães, começou a sua carreira de atleta, num pequeno clube, o Lameirinho no ano de 1982. Nesse mesmo ano, brilha nos Campeonatos Nacionais de Juniores, despontando ai o interrese do Professor Mário Moniz Pereira. Domingos Castro fica mais um ano no Lameirinho, até que em 1984 ingressa no Sporting Clube de Portugal.

Foto: Gémeos Castro juntamente com o Prof. Moniz Pereira.

Foram simplesmente, 16 anos de leão ao peito, inumeras provas de atletismo disputadas, recheadas de vitorias e records. Eis a sua ficha biográfica no Sporting:

Nome: Domingos da Silva Castro
Data de nascimento: 22 de Novembro de 1963, Fermentões (Guimarães).
No Sporting: 16 anos (1984 a 1999) ;
Inicio da carreira no Sporting: 1984 ;

Títulos:
1 Medalha de Prata 5000 metros II Campeonato Mundo de Pista (1987 Roma).

1 Medalha de Prata Campeonato Europa de Corta-Mato (1994 Ainwick).
5 Taça dos Campeões Europeus de Corta-Mato (1989; 1991; 1992; 1993 e 1994) e 8 coletivamnte.
Campeão Nacional Corta-Mato Masculino (1990; 1993; 1994 e 1998).

Esteve presente em 17 Campeonatos do Mundo de Corta-mato, sendo em 1990 o melhor europeu, ao ficar no 7º lugar.
Nos Jogos Olímpicos de Seul 1988, Domingos Castro conquistou o 4º lugar na prova de 5.000 metros.

Quatro anos depois, nas Olimpíadas de Barcelona classificou-se em 11º lugar, nos 5.000 metros. Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta ficou em 25º lugar, na prova da Maratona.

Foto: Domingos Castro e o seu compatriota Fernando Mamede em 1986.

Antes de terminar a sua carreira como atleta, Domingos Castro, dedicou-se à Maratona, tendo vencido as importantes provas de Paris em 1995, Roterdão em 1997 e ficado em 2º lugar em Nova Iorque em 1999. Em 1999, termina a sua carreira como atleta no Sportng, e ingressa no Maratona.


Hoje em dia, continua ligado ao desporto, em conjunto com o seu irmão Dionísio Castro, através da empresa “Castro Brothers” que se dedica a eventos desportivos e representação de desportistas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


"Brinca na areia", Dinis



Começou a jogar futebol na sua terra natal, Luanda. Ingressou como jogar de futebol no ASA de Luanda e foi ai que começou a mostrar as suas enormes qualidades de futebolista. Vários clubes nacionais e estrangeiros, seguiram Dinis, mas só o Sporting conseguiu adquirir o seu passe total.

Chega ao Sporting, na temporada de 69/70, como um potencial jogador de ataque, extremo esquerdo de raiz, fazendo todo o corredor lateral. Rapidez de execução, habilidoso e com um grande poder de finta, nas bancadas de Alvalade, apelidaram Dinis como "brinca na areia".


Foto: Final a Taça de Portugal 1973/74, Sporting 2-1 Benfica, Dinis persegue o esférico sob a pressão do jogador Vítor Batista.


De realçar, que muitos dos golos obtidos pelo goleador argentino Yazalde, surgiram de jogadas executadas pelo extremo esquerdo angolano Dinis. Mais tarde, Yazalde, depois de receber a bota de ouro na época 73/74, reconheceu esse mesmo facto.

Eis a sua ficha biográfica desportiva no Sporting:

Nome: Joaquim António Dinis
Data de Nascimento: 1 de Dezembro de 1947 (Luanda), Angola
Épocas: 6 (1969 a 1975) ;
Estreia no Sporting: Sporting 1-0 Benfica, Estádio de José Alvalade - Lisboa, 11-09-1969 ;
Jogos: 201 ;
Golos: 37 ;
Campeonato Nacional: 2 títulos (1969/70 e 1973/74 ) ;
Taça de Portugal: 3 títulos (1970/71; 1972/73 e 1973/74) ;
Selecção Nacional: 14 Internacionalizações ;



Foto: Dinis na disputa de uma jogada com o jogador Artur Correia.


Foto: Dinis, ao centro, numa sessão de treino em Alvalade ministrada pelo treinador Mário Lino.